Hoje é comemorado o Dia da Terra. Assim como o Dia do Meio Ambiente, serve como reflexão sobre como utilizamos os recursos naturais e, principalmente do que nos esquecemos, o que devolvemos ao planeta.
O "consumo consciente" passa muito mais pela cabeça em relação ao uso da energia elétrica, poluição das águas, reciclagem...
E se pensarmos que esse "consumo consciente" é grande parte da alimentação?
Agricultura:
O Brasil é um dos países com maior área para cultivo. E um recordista na perda de alimentos antes de chegar ao consumidor final: grãos sobrando nos silos, perdas nas estradas, armazenagem inadequada... Alimentos muito frágeis, nos quais batidas podem causar rompimento de cascas, permitindo ação de bactérias e a oxidação.
Ainda se tem o uso de agrotóxicos, alguns até proibidos no Brasil.
Pecuária:
A produção é diretamente relacionada com o consumo. Ou, "procura x demanda". Cada vez que temos um poder aquisitivo maior, mais investimos. Mais queremos.
Pela mesma questão geográfica, nosso países tem uma pecuária que poucos países podem ter, pagando-se um preço relativamente razoável pela carne bovina, em comparação com o Japão, por exemplo. Por outro lado, a criação bovina depende de tempo, ração, espaço. E ainda o controle sanitário dos animais desde o pasto, até o abatedouro e manejo das carnes, inclusive no ponto de venda, onde o rigor com o ambiente refrigerado é constante.
Produtos Prontos:
Aqui, é ampla a variedade. O alimento pode não sobrar, mas... e a embalagem?
Reciclagem é a resposta!
Porém, algumas vezes, a reciclagem dessas não é possível, seja pelo produto que foi acondicionado, seja pelo próprio material.
Sabia que embalagens de congelados não são biodegradáveis?
Sobras de Alimentos:
Essa pode ser uma parte complicada.
Se considerarmos custo, o mais interessante é "reciclar" as sobras, quando possível: carcaças e sobras de carnes são bases para caldos, o arroz cozido torna-se bolinho, cascas de frutas e legumes podem fazer partes de sucos e geléias. Nossas bisavós e avós não faziam isso? E nos tempos da guerra?
O cuidado deve ser, novamente, quanto ao armazenamento e manipulação, pois considera-se o risco de contaminação.
Outros restos orgânicos, a quem pode, são acondicionados para compostagem para adubo.
E o óleo da fritura do pastel? Reciclagem! Ao invés de despejar pelo ralo, inutilizando muitos litros de água, basta colocar em garrafas PET e mandar virar sabão! Existem ONG (Organizações Não Governamentais) e OSCIP (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) que fazem o recolhimento até na residência, além de um programa que preve o recolhimento de óleos em padarias. É só localizar uma próxima!
Agora, se estiver sobrando muitos alimentos, mas em condições de utilização (em restaurantes, festas, daquele churrasco...), outros programas recebem doações, para consumo entre seus assistidos, sejam em situação de rua, sejam em ações educacionais. Darei dois exemplos mais conhecidos, mas vale qualquer entidade reconhecida e comprometida, pois esses alimentos doados também devem ser cuidados, em relação à saúde:
Água, energia, agrotóxicos, desmatamento, lixos derivados de petróleo, consumo exagerado... DESPERDÍCIO! Quando discutimos "consumo consciente", é nisso que devemos pensar: mesmo em promoção, vou utilizar aquele mamão que comprarei a mais, ou seu destino será o lixo?
Anotado! Deu uma vontade de comer um pastelzinho... Posso Re? Aliás, em breve farei o meu depoimento aqui... Meus quilos foram embora de um jeito delicioso e pelo visto não voltam mais... Beijo flor, tá lindo o teu blog. Tati
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